PÊNDULO

Eu não preciso ser sabatinado

Dizer-me que eu amo meu ser

E não tornar-me-ei fugaz

Sem rumo, perspectivas...

Tenho clareza sobre certeza e incertezas

Desta minha vida que torna-me algoz

Quando em chama

Queimo verdades

Que são ditas

Pelos lorpas e pascásios

Que tentam afugentar-me nos porões junto aos ratos;

Ah! Sou o que grita

Em fogo fátuo

Desmascarando as inverdades

Que os fantoches são usados

Como marionetes

Por não perceberem que são o ópio

Das mentiras da aparência de não saberem lidar

Com consequências naturais da vida em passos...

Eu fui vilipendiado n'alma

Fizeram-me sangrar

Tentando esmagar meus sentimentos

E, hoje, estou caminhado na firmeza eloquente

Do ser que expressa em puro fervor

No âmago d'alma: "Aluz no fim do túnel."

Lutarei como lobo na minha floresta

Buscarei na espiritualidade

Volver-me para nobreza de meu ser

Despertarei a verdade em mim contida

Pulsante no meu caminhar tênue

Porém, visível aos mérides sábios

De quem não recebe ajudo dos tolos

Loucos perdidos na selva da mentira.

Com lisura vou contando as contas

Da herança maldita dos que jaz no esquecimento

Valendo lembra-me deles

Para não esquecer do que fazem comigo

É o que não retirar de mim

Minha memória poética

Meus poemas em sã consciência

Lutando dia após dia

Para libertar-me do que não vale a pena

Pensar por agonia

Na sombra do rancor

Da irá dos anjo

Que caíram sobre todos

Que tentarem ofuscar

Minha eterna luz.

Sérgio Gaiafi
Enviado por Sérgio Gaiafi em 08/07/2019
Reeditado em 21/08/2019
Código do texto: T6690812
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