PÊNDULO
Eu não preciso ser sabatinado
Dizer-me que eu amo meu ser
E não tornar-me-ei fugaz
Sem rumo, perspectivas...
Tenho clareza sobre certeza e incertezas
Desta minha vida que torna-me algoz
Quando em chama
Queimo verdades
Que são ditas
Pelos lorpas e pascásios
Que tentam afugentar-me nos porões junto aos ratos;
Ah! Sou o que grita
Em fogo fátuo
Desmascarando as inverdades
Que os fantoches são usados
Como marionetes
Por não perceberem que são o ópio
Das mentiras da aparência de não saberem lidar
Com consequências naturais da vida em passos...
Eu fui vilipendiado n'alma
Fizeram-me sangrar
Tentando esmagar meus sentimentos
E, hoje, estou caminhado na firmeza eloquente
Do ser que expressa em puro fervor
No âmago d'alma: "Aluz no fim do túnel."
Lutarei como lobo na minha floresta
Buscarei na espiritualidade
Volver-me para nobreza de meu ser
Despertarei a verdade em mim contida
Pulsante no meu caminhar tênue
Porém, visível aos mérides sábios
De quem não recebe ajudo dos tolos
Loucos perdidos na selva da mentira.
Com lisura vou contando as contas
Da herança maldita dos que jaz no esquecimento
Valendo lembra-me deles
Para não esquecer do que fazem comigo
É o que não retirar de mim
Minha memória poética
Meus poemas em sã consciência
Lutando dia após dia
Para libertar-me do que não vale a pena
Pensar por agonia
Na sombra do rancor
Da irá dos anjo
Que caíram sobre todos
Que tentarem ofuscar
Minha eterna luz.