Tributo a Roriz
(Samuel da Mata)
Quem é este que chega consternado
Com essa mão amiga e esse abraço forte
Untando as feridas e desejando sorte
Chorando as tristeza, beijando o sagrado?
Quem qual mafioso compra a sepultura
Encomenda as flores, paga o velatório,
Faz longo discurso, chora em teu velório
E promete ajuda pra o teu mal sem cura?
Quem de lonas pretas cobriu tua grama
Trazendo de longe gente em desespero,
Prometendo casa, pão, roupa e emprego
Teu plano urbanístico enterrou na lama?
Brasília está pra sempre enlutada
Por tantas mentiras e artimanhas vis
E suas entranhas em sede ressecadas
Em tributo e nojo a Joquim Roriz
(Samuel da Mata)
Quem é este que chega consternado
Com essa mão amiga e esse abraço forte
Untando as feridas e desejando sorte
Chorando as tristeza, beijando o sagrado?
Quem qual mafioso compra a sepultura
Encomenda as flores, paga o velatório,
Faz longo discurso, chora em teu velório
E promete ajuda pra o teu mal sem cura?
Quem de lonas pretas cobriu tua grama
Trazendo de longe gente em desespero,
Prometendo casa, pão, roupa e emprego
Teu plano urbanístico enterrou na lama?
Brasília está pra sempre enlutada
Por tantas mentiras e artimanhas vis
E suas entranhas em sede ressecadas
Em tributo e nojo a Joquim Roriz