Gênio do Gênio
(Samuel da Mata)


Ele sai assim  sorrindo da garrafa
E vai dar cor a todos os desejos teus
Enche de luz a tua vida tão sem graça
Abnegado até esquece os sonhos seus

Faz florecer o teu sorriso na bonança
Enche de graça o teu deleite e prazer
Faz desfrutar de irrestrita confiança
Que nem  maldade nos olhos pode  ver

Que são mil anos consumidos na clausura
Se a alvorada dos teus olhos viu brilhar?
Decrépita é a sanidade e a razão loucura
Importa nos teus sonhos mergulhar

Mas quando da ingratidão se ouve o brado
O gênio pira e a sua fúria é mui atroz
Destrói palácios, deixa o mundo revirado
E nunca mais tu vais ouvir a sua voz






 
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 08/12/2017
Reeditado em 07/01/2018
Código do texto: T6193884
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