DIA DO AMIGO
(Samuel da Mata)
Há muitos amigos só em torno ao jazigo
Pra dizer coitadinho, pra medir o castigo
Pra publicar a desgraça, escrever um artigo
Desovar a carcaça e estufar seus umbigos
Nos amigos de farra é que mora o perigo
Pois nas sombras da noite, tu o levas contigo
A ele expõe teus segredos, há muito escondidos
Em fianças de morte, tu te expões ao perigo
Não há nada pior, que um amigo fingido
Afiado punhal, sempre leva consigo
As chaves da alma vende aos teus inimigos
Lhe saqueia a alcova, sem qualquer alarido
Mas amigo de verdade, sofre e chora contigo
Divide o seu pão, mesmo sendo um mendigo
Na bonança te abraça lhe estende o sorriso
E na hora da dor, é unânime em gemidos
(Samuel da Mata)
Há muitos amigos só em torno ao jazigo
Pra dizer coitadinho, pra medir o castigo
Pra publicar a desgraça, escrever um artigo
Desovar a carcaça e estufar seus umbigos
Nos amigos de farra é que mora o perigo
Pois nas sombras da noite, tu o levas contigo
A ele expõe teus segredos, há muito escondidos
Em fianças de morte, tu te expões ao perigo
Não há nada pior, que um amigo fingido
Afiado punhal, sempre leva consigo
As chaves da alma vende aos teus inimigos
Lhe saqueia a alcova, sem qualquer alarido
Mas amigo de verdade, sofre e chora contigo
Divide o seu pão, mesmo sendo um mendigo
Na bonança te abraça lhe estende o sorriso
E na hora da dor, é unânime em gemidos