CAMINHO DE CONCRETO

Revele-me quem tocou o ouro,

grão tesouro, sobre a escassez do coração,

demasiadamente no entardecer da civilização,

concreta do solo ao couro.

Longe está penumbra a luz em esperança,

no beco, a revolta entorna volição,

em seco, contorna o olhar do coração,

a risada foge da criança.

Deixou-te a marca pôr um segundo,

era o chão, pedindo um apelo,

para o alto de passagem pelo mundo.

A mão, é o corpo, sempre observando.

Era o erro engrenando a exploração

que ao todo tocaria aquele caminhando.

De Poetas das Almas Fernando Febá

Fernando Henrique Santos Sanches

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 20/04/2015
Reeditado em 15/05/2015
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