A COR DA ROSA
(Samuel da Mata)


Num momento és branca de nívea paz
De infante pureza, que a mim satisfaz
Já em outro és malícia, ardileza e rubor
Chama que explode em lascívia e calor

Num dia és sorriso, singela inocência
No outro artimanha e maldade intensa
Ramalhete sublime, mas de tez furta-cor
Daltônico inseguro, junto a ti sempre sou

Esta flor oscilante, é meu eterno buquê
Jardineiro cativo deste meu bem-querer
A esta rosa venero em contenda e prazer

Quem espera das rosas, só amor, sedução
Cairá muito em breve, em tremenda aflição
Pois perfume e malícia, sempre foram irmãos
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 28/08/2014
Reeditado em 06/09/2015
Código do texto: T4940825
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.