NÃO, SE ÉS CONDA
(Samuel da Mata)

Não mais se escondas na beleza do seu rosto
Nem me seduzas com este seu sorriso vil
Não use a mim como placebo ao seu desgosto
Nem exalte em mim as virtudes que não viu

Maldita a hora que te aceitei por companhia
És Conda, revelada está tua artimanha
Rastejante e vil, há muito a presa espia
Sutil como serpente, voraz como piranha

O mal cresce e implode, não há como detê-lo
As folhas amarelam, o tempo faz a monda
Quebrando a utopia, estancando o pesadelo
Desfazendo fantasias e revelando a anaconda
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 08/08/2014
Reeditado em 06/09/2015
Código do texto: T4914668
Classificação de conteúdo: seguro
Copyright © 2014. Todos os direitos reservados.
Você não pode copiar, exibir, distribuir, executar, criar obras derivadas nem fazer uso comercial desta obra sem a devida permissão do autor.