EROS E ERAS
(Samuel da Mata)


Eras meu Eros, no meu ruminar de fantasias
Eras doçura e mistério, razão da minha alegria
A era do Eros se foi, erradicando meus sonhos
Em erros rasteiros se fez, réptil vil e medonho

Na era do Eros eras pura, querida, quase divina
Mas na era dos erros tornou-se: abrute vil e rapina
Eros e eras se foram, oh estéril flor seca e mufina
Erros rasgaram e roeram, restaram tristeza e ruína
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 14/07/2014
Reeditado em 06/09/2015
Código do texto: T4881883
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