VALE DAS SOMBRAS
(Samuel da Mata)
No vale das sombras, a confiança é nada
Nem é luz nem é treva, visão falsificada
Vultos fantasiosos, mente apavorada
Não arrisca outro passo, mesmo vendo a estrada
Quando a mente falseia, tudo é pesadelo
Se atrasar um minuto ou se chegar mais cedo
Se fizer um agrado é consciência pesada
Mas se passas batido, é porque não quer nada
Não há hábil marujo no mar da insegurança
Todos lá enlouquecem, morrem em desesperança
Vivem eterna tormenta, mesmo em mar de bonança
Não atrele a sua alma a uma mente em tormenta
Em turbilhão de mágoas, nenhuma poeira assenta
A jornada é loucura, nenhum santo a aguenta
(Samuel da Mata)
No vale das sombras, a confiança é nada
Nem é luz nem é treva, visão falsificada
Vultos fantasiosos, mente apavorada
Não arrisca outro passo, mesmo vendo a estrada
Quando a mente falseia, tudo é pesadelo
Se atrasar um minuto ou se chegar mais cedo
Se fizer um agrado é consciência pesada
Mas se passas batido, é porque não quer nada
Não há hábil marujo no mar da insegurança
Todos lá enlouquecem, morrem em desesperança
Vivem eterna tormenta, mesmo em mar de bonança
Não atrele a sua alma a uma mente em tormenta
Em turbilhão de mágoas, nenhuma poeira assenta
A jornada é loucura, nenhum santo a aguenta