A COR DAS FLORES
(Samuel da Mata)
Às vezes a maldade aproveita o inverno
Poe veste de noiva e faz pactos de paz
Mas vindo o verão, desabrocha o inferno
E em intriga e malícia sua cama refaz
Em águas se desmancham as juras de encanto
E tudo que foi santo, renegado será
O seu véu é trocado por escarlate manto
Que em ódio e cobiça, a tudo cobrirá
O amor de inverno é algo bem perigoso
Pois encantos de neve ofuscam os grilhões
No frio da carência todo o discurso é ditoso
Mas hibernam na alma as más intenções
Não se entregue a paixão sob inverno de dores
Pois não sabe quais cores reinam em tal coração
Só na primavera, sob a sedução das flores
É que os verdadeiros odores se manifestarão
(Samuel da Mata)
Às vezes a maldade aproveita o inverno
Poe veste de noiva e faz pactos de paz
Mas vindo o verão, desabrocha o inferno
E em intriga e malícia sua cama refaz
Em águas se desmancham as juras de encanto
E tudo que foi santo, renegado será
O seu véu é trocado por escarlate manto
Que em ódio e cobiça, a tudo cobrirá
O amor de inverno é algo bem perigoso
Pois encantos de neve ofuscam os grilhões
No frio da carência todo o discurso é ditoso
Mas hibernam na alma as más intenções
Não se entregue a paixão sob inverno de dores
Pois não sabe quais cores reinam em tal coração
Só na primavera, sob a sedução das flores
É que os verdadeiros odores se manifestarão