FACEBURRO
(Samuel da Mata)
Bloqueias-me sempre e não dizes o porque
Se te pergunto o motivo, te recusas a dizer
Sugeres-me amigos, mas para eu não convidar
Se tentado o faço, tu vens a me bloquear
Que loucuras pretendes neste teu proceder?
Se alguém me pergunta, não posso eu responder?
Se não permites respostas, não me passe a questão
Assuma lá a sua culpa, não a imputes a mim não.
O teu feed notícias é pura excrescência
É baixaria, intrusão, fofoca e indecência
Pra quem quer se expor, ofereças a opção
Mas não ponhas na lama a todo cidadão
Por que não posso impedir de mostrar o que faço?
Te pedi para expor-me no que curto ou despacho?
Por acaso tu sabes o que é discrição?
Ou aí nesta casa não se usa a razão?
Ofereces-me muito em bloquear o que vejo
Mas omitir minha vida é que é meu desejo
Por que tanto insistes em me expor na avenida?
Já não chega o Obana a vasculhar minha vida?
(Samuel da Mata)
Bloqueias-me sempre e não dizes o porque
Se te pergunto o motivo, te recusas a dizer
Sugeres-me amigos, mas para eu não convidar
Se tentado o faço, tu vens a me bloquear
Que loucuras pretendes neste teu proceder?
Se alguém me pergunta, não posso eu responder?
Se não permites respostas, não me passe a questão
Assuma lá a sua culpa, não a imputes a mim não.
O teu feed notícias é pura excrescência
É baixaria, intrusão, fofoca e indecência
Pra quem quer se expor, ofereças a opção
Mas não ponhas na lama a todo cidadão
Por que não posso impedir de mostrar o que faço?
Te pedi para expor-me no que curto ou despacho?
Por acaso tu sabes o que é discrição?
Ou aí nesta casa não se usa a razão?
Ofereces-me muito em bloquear o que vejo
Mas omitir minha vida é que é meu desejo
Por que tanto insistes em me expor na avenida?
Já não chega o Obana a vasculhar minha vida?