QUEM SOU EU
(Samuel da Mata)

Não sou o clamor da miséria,
Sou alma além da matéria
Que ao corpo em dor esvazia

Não sou o vento do Norte,
Apenas alma que a sorte
Abrasa em sol de meio-dia

Não sou pobreza nem fome,
Apenas a dor de um homem
Que ousou amar algum dia

Não sou do ódio uma chama
Sou só o poeta que ama
E de seu amor faz poesia

Não sou mentira ou verdade,
Sou só lembrança e saudade
Que eternizam a nostalgia

Não sou do olhar a tristeza,
Sou o contemplar da beleza
Que o teu olhar irradia

Não sou mais desesperança,
Sou um sorriso de criança
E em teu regaço, a alegria
Samuel da Mata
Enviado por Samuel da Mata em 23/10/2013
Reeditado em 07/09/2015
Código do texto: T4538320
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