O QUE SERIA DO POETA
O que seria do poeta sem a paixão
Seria uma ilha distante e deserta
Perdida na neblina e a escuridão...
O que seria do poeta sem o rosto imaginário
Seria uma ideia sem nexo e complexo
Debruçado na escrivaninha, no calvário...
O que seria do poeta sem o amor
Seria vagante e sem pressa
Carregando o pesar e o dissabor...
O que seria do poeta sem os olhos das amadas
Seria sem rumo, sem sonhos e sem desejo
Andando em desalinho nas madrugadas...
O que seria do poeta sem a lua
Seria um cão vadio olhando o céu
Vagando na escuridão da rua...
O que seria do poeta sem as flores
Seria algo sem cor, sem sabor
Entre tantos e cruéis desamores...
O que seria do poeta sem o toque, a sedução
Seria algo vazio, um corpo morto e frio
Na cama, sem amantes, sem emoção...
O que seria do poeta sem tua carne quente e macia
Seria uma devastação, sem núpcias, sem procriação,
O fim da poesia, da prosa, do verso e da canção...
O que seria do poeta...
Autor: Leon Gomez, poesia feita em 27 de fevereiro de 1990.
O que seria do poeta sem a paixão
Seria uma ilha distante e deserta
Perdida na neblina e a escuridão...
O que seria do poeta sem o rosto imaginário
Seria uma ideia sem nexo e complexo
Debruçado na escrivaninha, no calvário...
O que seria do poeta sem o amor
Seria vagante e sem pressa
Carregando o pesar e o dissabor...
O que seria do poeta sem os olhos das amadas
Seria sem rumo, sem sonhos e sem desejo
Andando em desalinho nas madrugadas...
O que seria do poeta sem a lua
Seria um cão vadio olhando o céu
Vagando na escuridão da rua...
O que seria do poeta sem as flores
Seria algo sem cor, sem sabor
Entre tantos e cruéis desamores...
O que seria do poeta sem o toque, a sedução
Seria algo vazio, um corpo morto e frio
Na cama, sem amantes, sem emoção...
O que seria do poeta sem tua carne quente e macia
Seria uma devastação, sem núpcias, sem procriação,
O fim da poesia, da prosa, do verso e da canção...
O que seria do poeta...
Autor: Leon Gomez, poesia feita em 27 de fevereiro de 1990.