Vida de Camponês

Eita, Vida de Camponês

Trabalhosa, porém, amorosa

Seis da manhã já estamos de pé

Fazendo o roçado, preparando a mandioca

Pra fazer farinha, tucupi

E também a tapioca.

No campo a vida é simples

Aqui não tem frescura

Se não tem gás, a gente corta lenha

E faz aquela feijoada

Oh, que gostosura!

Usa os legumes da nossa plantação

Que é colhido de coração

Que no prato mata a fome de toda criatura.

O camponês cria galinha

Cria boi, cria pato

E de vez em quando mata um frango

Pra tomar aquele caldo

De galinha caipira

Com uma pitada de pimentinha

Pra ficar mias saboreado.

Nossa casa não tem luxo

Pois pra gente isso não tem muita importância

E mesmo que alguém queira casa mais moderninha

Aqui ninguém faz implicância

Pois o que nos importa de verdade

É ter sempre humildade

Seja na pobreza ou na bonança.

Ainda temos belos igarapés

Para a gente se banhar

Se mantendo preservado

Pela mata ciliar

E para acalmar quem se estressa

De vez em quando fazemos umas pescas

Para com um açaí grossinho se alimentar.

É tanta alegria

Que o campo noz traz

Um lugar feito por Deus

Que nos traz tranquilidade e paz

Essa é a Vida de Camponês

E hoje digo a vocês:

Que esse lugar abandono não, jamais.

Deise Ribeiro (A Poeta Camponesa)
Enviado por Deise Ribeiro (A Poeta Camponesa) em 14/12/2023
Reeditado em 14/12/2023
Código do texto: T7953875
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