NOSTÁLGICA SAUDADE
Hoje, bebi na calma desta tarde
A suavidade do tempo de infância
Lembrança viva que no peito arde
Na azafama do hoje, da inconstância
Doces afagos da avó Dona Constância
Aproximação tão singela, sem alarde...
Hoje, bebi na calma desta tarde
A suavidade do tempo de infância
Hoje, adulto, por vezes sou covarde
Mergulho no nada e fico na inércia
Esperando que firmamento me guarde
E reprima o desânimo desta ânsia
Hoje, bebi na calma desta tarde