ES-PE-RAN-ÇA


Verde esmeralda tinge a paisagem,
Até onde a visão tenta alcançar
É o brilho de um olhar criança, além
Do que se possa, um dia  imaginar

São quilômetros, imensurável metragem
De total beleza e maravilhas a admirar
uma menina singela sopra doce aragem
A quem sempre sabe o que esperar

É uma sensação tão linda
De felicidade mil
Ela persiste ainda
em quem não comete ardil

Este sentimento infinito e de lembrança
Vive na eternidade
Daqueles que buscam a felicidade
E nunca perdem a capacidade de ter esperança.


Denise Severgnini,17/02/08...11h25 mim


MOTE:
Esperança, Mário Quintana,

 “Lá bem do alto do décimo segundo andar do Ano, vive uma louca chamada Esperança(...).
 Ela lhes dirá bem devagarinho, para que não esqueçam:
— O meu nome é ES-PE-RAN-ÇA...”
Texto extraído do livro "Nova Antologia Poética",
Editora Globo - São Paulo, 1998, pág. 118.
ES-PE-RAN-ÇA...
Vamos falar sobre a meninazinha de olhos verdes de Quintana?