Meu Galo canta e ora em qualquer idioma
Sem levar em conta a hora,
Inicialmente,
O meu Galo ora:
Em mais este dia,
Entrego-me de corpo e espírito às boas Energias do Cosmo,
Que é o Deus maior,
E o Deus de Amor e bondade,
Me tomará em seus braços,
E por Ele,
Serei coberto dos fios de cabelos da cabeça às unhas dos pés,
Com o manto da sabedoria,
Do discernimento,
Da atenção,
Da solidariedade,
Da paciência,
E humildade;
Que segundo um sábio humano,
"É o último degrau da sabedoria";
Através de suas benevolências,
Meus olhos e pés serão afastados de pedras, dos obstáculos, dos maldosos, dos ingratos e invejosos,
E conduzidos a olhar à retidão das estradas planas no horizonte ao longe,
Pois Tu és um Deus solidário,
Fraterno,
E defensor dos justos,
Pois sua palavra diz que "ontem fui jovem,
Hoje sou velho,
E não vi desamparado,
O justo;
E nem a sua semente a mendigar pão".
E seguindo,
Fielmente, seus ensinamentos e lições,
Contando com suas bênçãos,
Sentir-me protegido,
É tudo,
E basta-me.
Amém!
Em seguida Ele, o meu Galo louva:
São 7 horas da manhã por aqui,
E curtir por mais tempo o calor dos cobertores e penas,
Pode ser que Eu seja traído,
Lançado ao desânimo por ambos;
Então,
Decididamente,
Olhos no ocaso,
Mochila na costa,
Matalotagem dentro dela,
E com as esporas e botinas na poeira das estradas,
Inicio,
Canto alegremente,
O dia,
Nas confluências das vias.
Sobreviver exige determinação e coragem,
Virtudes dos fortes,
Sentimentos de quem é honesto,
consigo mesmo!
Afagante como vento minuano,
Segue a singela canção,
Viver tudo isso,
Todos os dias,
É uma oração de mesmas palavras,
De mesmos pedidos,
De mesmos agradecimentos,
Continuada obstinação.