Quando a Merda vale Ouro
Roubaram um vaso de ouro, cujo valor é 34 milhões de reais.
Dinheiro demais, por algo que não merece mais que os resíduos fedidos de arroz, feijão, angu e às vezes, algumas gramas de carne. Aliás, quando deixam em seus aposentos resíduos contendo proteínas, o perfume é proporcional ao quanto ingeriram de proteína. E convenhamos, saem correndo, sem ao menos adeus: tchau.
Primeira conclusão: quanto mais proteína - carnes, por exemplo - maior é a fedentina liberada; afinal, impossível a ciência transformar excremento humano, em ouro; daí, o material do vaso pode definir a estirpe de quem o usa, porém, sordidamente, não define a qualidade potencial da merda, o qual foi infestado.
Segunda e derradeira conclusão: gente é gente, e tem o poder de divisão e falando em primeira pessoa do singular do modo indicativo: Eu sou, Eu faço, Eu posso, Eu..., etc, tem o dom da separação, contudo, são iguais perante a merda que deixada no vaso.
Ademais, por causa da quantidade de proteína ingeridas 48 horas antes de passar pela trituração organica, findando no rolo compressor das tripas, pode de ser mais ou menos fedida, mas, é merda de gente, que nada mais é, gente de merda; e apesar de todo esforço que faz sentado no trono para limpar-se das impurezas, não o faz para igualar-se ao que Ele é, ou seja, gente de merda, deixando em qualquer vaso, merda de gente.
P.S.: quando a merda vale ouro,
Dificilmente encontrarás um vaso de mesmo valor;
Em compensação,
Quando encontrares vaso de ouro,
Não encontrarás merda que o satisfaça.
Embora o sábio tenha dito que "humildade é o último degrau da sabedoria", no ouro ou nada merda, o lido aclara sem contestação, que os contrários, ditam o ritmo de vida dos humanos; ademais, é o Ter no último degrau, sobrepondo, bem acima do Ser.