Desvendando Essências
Ainda não descobriram a diferença e levará décadas, quiçá séculos, para saberem exercitar a amizade sincera e honesta, ao invés de amor; afinal, em tempos liquefeitos, no qual a intermediação é feita através da comunicação volátil, declara-se amar hoje, agora, nesse instante e tal qual efeito benzina, evapora na hora seguinte.
Já a amizade sincera e honesta, incrusta, perpétua, eterniza. E se por algum motivo desviar, vale a pena realinhá-la, aparando as arestas, fazendo com quê a figura geométrica seja simétrica; ou excluindo a metáfora matemática, amizade sincera e honesta, é (ou deveria ser) genuína fidelidade humana. Contudo, pergunto: quem é, deveras, humano. Em tempo, para ser um verdadeiro humanista, é preciso ser diplomado em humanas?
Se sim, que curso deve-se fazer para ser amigo, deveras, sincero, presente, honesto? Cita o sábio que "excelência é tudo que fazemos repetidamente; portanto, excelência não é um ato isolado, mas um hábito, constante". Faz-se mister, necessário, urgente, termos olhos e cativa sensibilidade para a diferença básica relacional entre os comuns e os poucos essenciais.
Amizade fielmente essencial e confiável, construamos essa tríplice aliança com fortes elos inoxidáveis hoje, para quê amanhã qualquer parte da corrente não oxide e parta.
Se não engano,
Feito gitanos,
Cercando galinhas,
Espantando ciganos,
Sigamos.
A vida é dança,
Que se não dança,
Vento embala,
E a criança,
Balança.
É necessário um pouco de álcool no cerebelo para que a boca se sinta livre para vomitar verdades.