CONSCIÊNCIAS DE SONHO

Nos constituimos como memória de cheiro

Palco do desejo desajeitado

Da alma invertida na pintura

Inciação, rendada em si mesma

Aquilo que fala transborda

Como um homem que se transformou

Em uma lâmpada no seu íntimo ser.

O silêncio da natureza é um luxo

Consciência de sonhos

Dos contrários emaranhados

O doce e o amargo.

Fernando Febá
Enviado por Fernando Febá em 24/11/2024
Reeditado em 24/11/2024
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