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Não é surpresa que sua fala mais interessante me pareça tão chata. Entre tantos assuntos centrados em si mesmo, resta-me apenas questionar quantas vezes o sol girou ao seu redor hoje. O que eu teria de tão cativante para despertar seu interesse? Eu, tão cheio de peculiaridades, de maneiras teimosas e métodos duvidosos (conforme seu ponto de vista).
Quanto mais você se envolve nesse monólogo egocêntrico, mais convencido fico de que certas pessoas deveriam ter indicativos claros de quem realmente são. Logo, afirmo que seus pais cometeram um grande equívoco; seu sobrenome deveria ser Narciso e Importante... Tão importante que chega a ser nauseante. E tão narcisista que te concedo todo o espaço da fala. Gostaria eu de ter sentimentos que se machucassem com tanta fragilidade. Gostaria eu de ter um rosto tão bonito e proporcional ao vazio de sua alma. Para quê desejou ser tão belo se a beleza se esvaiu em um sobrenome tão feio?
Entendi que "Eu, eu, eu" é sua palavra favorita nesse monólogo que mais parece um rio turbulento. Se não percebeu, não me afogo, pois estou em terra firme e não pretendo colocar meu barco nessas águas duvidosas. A terra a qual pertenço me acalma, pois aqui escrevi em rochas firmes o que sou e quem não sou. É uma maneira diferente de me proteger contra qualquer tolo que tente me arrastar com águas turvas e mal acabadas. Portanto, não ouse. Não tente!
Discurso encerrado e o silêncio volta a habitar meus ouvidos. É neste momento que verdadeiro sol toca meu corpo! É hora de agradecer ao majestoso rio que se afasta de mim, enquanto seu sobrenome é reescrito em algum canto da minha mente de maneira correta.
Você foi patético, foi cruel e, de tão perfeito, tornou-se imperfeito.
Espero que um “ok” possa ser compreendido como um adeus a uma pessoa boa demais para estar ao meu lado. Que seus sois te iluminem com grandiosidade assim como também o mais longe possível de mim…
OK! - mensage send by my Iphone