Jactância não lavam pés...

Os humildes,

Podem não secá-los,

Mas mãos,

Cabelos,

E os pés,

Lavam;

E se precisar,

E sempre é preciso,

Lavam banheiros,

Pois, com amor,

Fazem o bem,

Tão bem.

Como disse o grandioso Mathma Ghandi: "quer conhecer, amiúde, seu amigo, vizinho ou parente, lave seu banheiro."

É lá, no ambiente mascarado pela lavanda perfumada, que os iguais depositam suas imundícies

E nobres pobrezas prote(i)tudo,

proteinadas,

advindas da massa bruta,

Escandalosa,

Indecente.

Cristo é aclamado,

Porém,

Perseguido,

E após mais de dois milanos,

Nunca seguido,

Não praticado,

Consequentemente,

Suas obras e ensinamentos,

Não exercitados.

A saber,

Jactância,

Zombaria,

Ostentação,

Pés, cabelos, banheiros,

E mãos,

Não lavam,

Não.

A Pandemia terminou,

Terminado o álcool gel,

E ao saírem do banheiro,

Saem com tudo sujo.

Um povo é a poesia que escreve todos os minutos,

Todos os dias,

Pensando ser,

Passando-se por civilizado diplomado;

Contudo,

Discursam vossos egos e vaidades,

Em eloquentes,

Oratórias.

Atualmente, a nacionalidade braZuca é bula de remédio,

Cheia de palavras e expressões que ninguém lê,

Ninguém conhece,

E sem levar em conta os efeitos colaterais,

Se unem,

E tomam o medicamento,

Nela,

Sugerido.

Bem,

Algum bioquímico está se beneficiando,

Certeza!

E o lavador de pés,

Mãos,

Cabelos e banheiros,

Foda-se,

Ele!

E o foda-se,

Se não é lei natural,

É lei humana,

É lei braZuca,

Escrita pelo intelectual.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 28/03/2024
Reeditado em 28/03/2024
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