CAMINHOS INCERTOS
Os meus caminhos estão turvos, minha mente não assimila as minhas vontades por não saber ao certo o que quero nesse momento.
Quero, ou preciso, não sei. O que sei é que os meus pensamentos estão embaralhados como seu eu fosse um novelo de linha em que já tivesse perdido a ponta para estica-lo e torna-lo linha novamente.
A solidão me engole, me tritura e não é uma solidão de gente, é solidão de ser, de sentir, de querer, de almejar, de esperar e de não saber o que de fato eu quero. [Se nem sei o que quero].
Caminhos, tortuosos momentos em que a solidão é a sua melhor e maior companheira. On de estão os erros e como encontrar os acertos face ás tantas dúvidas?
Estou sentenciado ao mais severo castigo da dor e da angustia, todavia, aguardo o julgamento pelas ações contidas em mim mesmo, na esperança de poder chorar sem maltratar alguém que ainda me quer bem.
As vezes eu sinto saudades de mim, do meu riso, do meu afago e das palavras prazerosas que dirigia a mim mesmo. Sinto falta, eu sinto falta disso tudo e vejo que a vida escorrega por entre meus dedos onde a solidão me busca para um afago costumeiro. Não tenho com quem dividir, pois, o meu grito, somente eu posso escuta-lo. Melhor assim, pelo menos não serei culpado de ferir os ouvidos das pessoas que nada tem a ver com os meus tão confusos CAMINHOS.
Carlos Silva