Os Ratos caem nas bocas das Cobras, mas não mudam de Caminho
- bom dia, boa tarde, boa noite, Rato Mor; por acaso já aliviastes o peso de um queijo grrrrande na prateleira da despensa do patrão, hoje?
- isso não é de sua alçada saber, Rato súdito. Atenha, só e somente, ao que é de sua competência.
- quando houver algo que seja de minha alçada, por favor, diga-me...
- agora é a sua vez de assassinar sonhos e encher minha barriga, pequeno aprendiz de farejador. Chega de lições, apresente-me o que, deveras, aprendestes.
- huuum, és rápido, ligeiro em ditar ordens, em atribuir tarefas, heim Grande Ser Rabudo!
- faça o que Eu te ensinei e por ora, mando; e guarda o que pensas, saber...; o que Eu ensino e lego, não existem gradis, portas e janelas de aço, muros altos ou desobediência civil que o contenha.
- o que se faz em família, raramente, dá errado, pois o trabalho dos mais velhos, é herança dos mais novos; e quando usada com moderação e parcimônia, alimenta muitas gerações sucessoras.
- genial! Sábio é quem ensina o que vive e vive o que ensina. Chega de panaceia e avante ao trabalho...; traga-me resultados, soluções e queijos.
- não há Ratos corajosos o suficiente em estoque, daí conclui-se que estamos sem material para roubos de queijos; porém, morrer de fome é covardia, então, nada mais me resta: vou à luta; vou ao roubo; vou à despensa de queijos. Seja o que Deus quiser; espero voltar vivo.
10 ovas, bazófias e galhofas: assim passaremos de Ratos, para humanos.
Uma vez que livros e viagens são "atividades" caras, demandam desapego familiar e tempo, preferem fazer baterias de perguntas e respostas para o poliglota Google; para posteriormente, formarem uma mesa redonda e cada um expor suas teorias e teses, como se fossem profundos conhecedores, como se o que falam e comentam foi comprovado in-loco pelos olhos e fixado na mente.
Se Monteiro Lobato com o seu lema: "uma nação se constrói com Homens e livros", não foi ouvido, lido e exemplo a ser seguido em seu tempo, imagine em tempos de comunicação instantânea, em tempos de gerações miojo lamen e festifudi.
Isso é tão fato, que criaram o estrangeirismo feiqui nius, como eufemismo de mentira, lorota, balela, galhofa, ovas e bazófias.
Bazófia: eita palavrão dos diabos que Eu li no dicionário; e sob efeito papagaio, repito. Repito. Repito, nas resenhas do repiauer; ou de (ar)repiados.
Se o negócio é criar e formar palavras novas que não solucionam velhos problemas, contribuí com mais duas; a saber, tudo que Eu faço não é para mim e por não me preocupar com os plagiadores de plantão, estão liberadas, portanto, repitam-as por aí.