Quase 41
Prestes a completar quarenta e um anos de sua existência, o nem tão jovem e nem tão velho, Waldryano esta aqui para narrar um pouco das suas impressões perante a vida.
A vida passa para todos e para mim também anda passando. Estes dias me apeguei a um fato narrado na mídia, a morte de um jovem cantor, na flor da idade, 31 anos, vítima de infarto fulminante. Já vi aqui no Recanto das Letras uma comoção pela morte de uma recantista. E sei também que na imensa maioria os resilientes que ainda escrevem são senhores e senhoras de idade avançada. Os que passaram dos 60,70, quiçá 80, a minha vovozinha gabaritou 99.
Mas retomando as minhas anedotas, o que quero dizer é. A vida passa, e parece que temos um prazo de validade bem definido. E quando o trem vem buscar-nos é impensável e inevitável. Leva.
Eu vou levando a minha vida. Me vejo um eterno adolescente, ainda faço coisas de adolescente, tento ter um físico adequado, ser um bom pai de família, honrar meus compromissos financeiros. Ser leal com o meu juramento de escrever até morrer, e também ser um bom fiscal sanitário. Sei que sou bom, e sei que estou levando bem a minha vida. Nem todo mundo pode ter tudo e deste modo vou vivendo.
Já faz quase dois anos que troquei o serviço CLT pelo serviço Estatutário.
Trabalho cedo e a tarde na Vigilância Sanitária e a noite na Universidade Uniasselvi como secretário. Tento ir à academia cedo e faço uma hora de exercícios.
Passeio com a minha cachorrinha a tarde, na troca de serviços.
Faço malabarismo com o meu salário que é baixo. E vou levando. Quase 41 em 1º de janeiro de 2024 estaremos num novo ano e uma nova história e passaremos .