Em 2024...
Eu pretendo, vou lutar com todas as minhas forças para ser menos narcisista; consequentemente, eliminarei os maquiavélicos Eu..., Eu..., Eu...; sobre a minha nova fala, não só a realizarei, como serão palavras mais leves, suaves, assertivas e melhor vistas pelo meu espelho, o que provavelmente gerará uma leveza de espírito e ganhos coletivos.
Confesso que já era para ter tomado esse decisão de mudança comportamental em meu dia a dia, mas por motivos maiores - família, trabalho, amigos, política, etc - e o meio, no qual estou inserido, protelei; mas do dia primeiro de janeiro em diante, será questão de honra moral "trocar as vestes" de minha maneira de pensar e agir; juro!
Confesso também que a nova versão veio Muta 2024, será um postulado de como fugir, sumir das mesmices do mundo, bem como das falas tolas e rasas.
Essa é minha meta para 2024, contudo caro, sério e honesto leitor, não queira tomar-me como exemplo; por favor. Seja você, por todos ao seu redor e uma vez que és dado à maioria ou todos, seja você por você, mesmo.
É egoísmo demais, após comer e beber, lamber os dedos; e os demais vendo navios, lamberem os beiços.
A folha:
De dentro,
Do interior do caule,
Vem desenrolando o canudo:
Um pouco hoje,
Outro pouco,
Amanhã;
E segue desenrolando,
Até que,
Da noite para o dia,
Aos adormecidos,
Aparece uma pujante,
Bela,
Verde folhagem,
Completa-se com mais uma folha.
E nela,
O romântico,
Escreve suas dores,
Sonhos,
Arco-íris 7 cores,
Encontro e desencontros,
Amores.
Rompante:
Num lapso do coração,
Os olhos fecharam-se,
E os lábios mostraram-se ternura,
Maciez,
Suavidade.