O Guloso come o que não Plantou
Iniciando pelo fim, estão tão afoitos, fissurados, sôfregos, em comer o fruto, que não percebem que os frutos é resultado da qualidade das sementes, fertilidade do solo, da pureza da água, do suado e zeloso trabalho do agricultor.
Por sua vez, bons e selecionáveis frutos gerarão nova remessa de sementes, que germinarão árvores fortes, robustas, frondosas, sombreadas, com belos, macios e tenros frutos.
Na ciclagem da vida, é necessário e imprescindível que cada um observe, note, veja sua sombra; o que só ocorrerá sob a ação de luz. Contudo, no escuro repõe-se a energia necessária ao pensar, ao planejamento operacional e labor diário.
Conheça-te, a ti mesmo,
E vá plantar abóbora - ou o que quiseres
Alimento para o corpo físico,
Alento para a alma.
Mas antes, prepare-se, observe, planeje, preste atenção nos caminhos a percorrer e leve na mala, somente os utensílios necessários para a realização da tarefa.
Contudo, para que não se decepcione com o resultado, esqueça a marca e haja com parcimônia, atente-se, leve e use utensílios de boa qualidade e duráveis. Gambiarras, metades, mais ou menos, jamais. Seja obsequioso consigo e faça por completo; isso se és competente à realização do se propõe, pois a saber, existe uma técnica específica até para lavar um banheiro.
A recompensa será o sorriso de felicidade interior; sentimento de conquista que os contrários e o meio externo jamais se darão conta; pois Eles estão atados a igualdade e mesmice da maioria. E como alguém já disse, seguir a multidão, ser mais um no séquito de unânimes, é estupidez, tolice, ignorância sem limites.
O Guloso come o que não plantou: sordidamente, o jargão tornou-se ensinamento e lição doméstica, de pai para filho, e está presente em quase todos os lares.
Tudo foi e continua sendo para ontem e quanto mais fácil, melhor. Todavia, colocam empecilhos, negativam o processo, encontram dificuldades, até nas facilidades.
Mantido o mesmo pensamento e ação comportamental, em 2024 teremos a mesma pandemia de 2023, ou seja: teremos a Pandemia inercial de comer, apressadamente, o que não se plantou. Em 2024 teremos na biblioteca os mesmos livros, dos mesmos autores; e convenhamos, é lamentável ler, ler, ler; fazer, fazer, fazer, comer, comer, comer e ao fechar a leitura do livro, na página derradeira, descobrir que apenas decoramos, o que nunca, solidamente, aprendemos.
Deveras, alguém mais inteligente que os que se acham inteligentes, acertou quando disse que "o ápice da loucura, é fazer tudo igual e esperar resultados diferentes".