Nada mais existe entre nós
É do seu jeito torto retornar a assuntos finalizados. Quer me convencer dos seus sentimentos agora, achando mesmo que esse papo de não me querer faz sentido?
Se não me deseja, não me escreva. É simples! E sobre esse sentimento indefinido que durou esse tempo, meu querido santinho, isso é culpa.
Pouco me importa se me amou, pois minha jornada seguiu em frente. Se você dançou, gritou e fez estripulias após nosso término (por escolha sua isso) se torna um problema único e inteiramente seu. Não tive a intenção de te ligar, não quis sequer te procurar, pois entendi que aquilo era o fim.
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Aliás eu não tenho dificuldade nenhuma com finais.
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Enquanto você mente pra você mesmo, sobre o fato de odiar ficar sozinho, eu sigo bem. Não preciso de regras, alianças e amores como já é de seu conhecimento. Meus planos envolvem eu estar bem comigo mesmo antes de aceitar que o outro entre em minha vida.
O nosso antigo ‘nós’ aprendeu a virar ‘eu’ e estou bem tranquilo quanto a isso.
Eu desejo seu bem, mas não desejo nada além disso. E sinceramente acho que você pode parar de fingir estar por cima. Me procurar após anos para quê? Se não entendeu, vou te explicar: pouco me importa assuntos sobre você.
Não precisa fingir comigo, pois eu já te conheço. Esse monte de frase firulada é falta. O sentimento inexplicável é culpa. O retorno após anos é fragilidade de aceitar que você me perdeu.
Se conseguir não me procurar mais, já ficarei contente. Nada mais existe entre nós.