Minha indecisão

Juro que não te entendo, mas depois eu entendo: entendi que você é pavil curto, odeia se contrariado ou pressionado. Você não é de fácil acesso, o mistério rege seus sentimentos, você já rompeu o velho casulo ao qual viveu por anos vivenciando suas dores sozinho internalozando e acolhendo suas dores, matando um leão por dia pra vencer essa tal "dor emocional ", nem dá pra imaginar por tudo que você passou, mas o tempo passou, e hoje, sabe como eu te vejo? como chama ardente que queima e depois ressurge como avalanche apagando a própria dor, ressurgindo como um gigante rompendo os próprios medos, e assim você foi se curando na mesma intensidade e velocidade que ia amadurecendo e conquistando tudo que sempre almejou. Você ainda continua no limite entre "não me pressione se não eu assusto e te deixo" e o "vamos tentar mais uma vez". Mas continua o menino-homem que conheci, agora mais maduro, intenso e certo do que deseja. Certa vez ouvir seus sonhos e hoje o vejo subindo cada degrau mais e mais perto do topo que um dia você tanto sonhou, e quer saber? Por mais pavil curto que tu seja eu realmente adoro esse teu jeito marrento de tentar mais uma vez e outra vez... essa tua sagacidade no olhar nas atitudes me encanta demais, o que poderia me afastar me aproxima ainda mais de ti. Confesso que ainda me assusto com seu jeito único , mas percebo que essa é a forma que tu encontrou pra se defender de tudo que te "sufoca" ou assusta. Me perdoa se eu te causo todo esse turbilhão de emoções, mas é que eu tentei porém sempre retorno pro meu ponto de partida mais indeciso da minha vida: VOCÊ.