Não te culpo o desamor.
Não te culpo o desamor, quem em sã consciência amaria alguém como eu?
Que gosta de conversar quando as relações são vãs e efêmeras? Que gosta de conhecer o mundo, desbravar a selva, de concreto ou qualquer uma que seja, ao seu lado? Busca sempre fazer o certo e manter as minhas promessas quando tudo e todos buscam tirar vantagem?
Que por ti tem amor de verdade, aquele sacrificial que se deixa consumir pelo fogo, faz tudo e teme a tudo que faz mal. Busca sempre estar correto e ser correto contigo, sem meias palavras. Se preocupa com sua alma por isso quando peca se decepciona, mesmo que não entendas as minhas razões, mas ensina e aprende junto para que um dia estejamos juntos até na vida eterna.
Que tem carinho nas piores horas, e nos momentos de teu deleite, se deleita mais com o teu riso.
Um vagabundo sem emprego, e ainda é metido a poeta, e que tem no seu porão da mente, livros e livros escritos só sobre você e que anos depois do teu desamor, ainda lhe escreve.
Sem dinheiro quer lhe dar o mundo, sem um puto no bolso lhe daria tudo pra lhe ter feliz por uma fração de segundos que fosse, valeria o esforço…
Vais ficar melhor sem mim? Penso que sim, a vida tem dessas coisas; Quem em sã consciência amaria alguém como eu? Não te culpo o desamor.