A eficiência não o torna eficaz, muito menos efetivo.

 

     Um tapete de porta do banheiro é levado por um vento mais forte, que passa pelo corredor, até a sala da casa e é observado por um olhar cuidadoso. Esse alguém, para evitar o esforço de se abaixar, passa a chutar o pequeno tapete pelo itinerário de volta. No deslocamento o tapete vira e é mais uma vez chutado e dessa vez se dobra, e nesse revezamento de eventos esperados, chega-se ao seu lugar, ou seja, após sucessivos chutes, viradas de lado e dobras…    

     Chegou sim, mas como diversas vezes, virado.  Agora somente se abaixando que se consegue recompô-lo, desvirá-lo.

     Conclusão: a mesma operação se lograria com o mesmo êxito, porém, com efetividade, se esse alguém tivesse se abaixado lá no começo.