Entre Einstein e Lula

O primeiro foi gênio; o segundo: para a maioria dos brasileiros, passa por "ingênuo". O primeiro afirmou: "o certo não é popular; e muitas vezes, o que é popular, não é certo.

O segundo...; bem, o segundo além de falar que era a alma mais honesta do Planeta, disse inúmeras vezes que não sabia de nada. E assim, entre Einstein e Lulas, entre uma ou outra genialidade e miríade de falácias contraditórias, o mundo está sendo construído.

Fora os poucos, exceto os raros Homens de ciência e humanismo que construirão o mundo, a ocasião faz o fanfarrão.

Com a proximidade da Copa do Qatar, em breve aparecerá mais um monte dEles. Por enquanto, saibam todos que não se faz Copa, não se disputa uma Copa, em hospitais. Cerrrrto, enfermo!

Sobre viagem, Janja e picanha:

"num sei de nada, cumpanhero. Tô na Terra preocupado com a minha poci em janeiro, com a froresta Amazona e com a camisa da Janja, que custo 600 dólares: robo praticado pelos capitalistas ".

De janeiro de 2023 em diante, o mesmo Nordestino que um dia foi forte, dirá que tudo pode, no Caixeiro Viajante Nordestino que o dará condição de comer picanha todo dia.

Afinal, o Nordestino quando era forte, não era produzido com liga de aço inoxidável. E mesmo se fosse, o ácido do tempo mofina, esfacela, esmigalha, qualquer fortaleza. É tão verdade, que bastaram uns anos para os 40 milhões de brasileiros que saíram da pobreza, voltarem para onde vieram.

Solidez e planejamento, dai-nos hoje...

Em mar turbulento, o sábio marujo prefere o anonimato. Em contrapartida, os "ingênuos...

Eufemismo:

O que era movimento contra, passou a ser desobediência civil; e agora, é ato anti-democrático.

Sepultado:

Tafuiaram as águas do rio nos canos,

Os canos enterraram; e até o presente momento,

Ninguém sabe o paradeiro do rio,

que um dia era de águas correntes;

Que corriam livres,

Límpidas,

Sem correntes.

E nem um epitáfio escreveram em sua galeria de concreto que corta a cidade de ponta a ponta.

Alteram o cheiro e o ruído, mas o ato incivilizado de peidar, desrespeitando as narinas e os tímpanos alheios, permanece o mesmo.