Jorgina: a Saúva

Oxigênio na ponta da caneta,

Respiração imaginativa,

Epicentro poético.

"S"

Solidárias,

Santas Saúvas sonharam:

Salivando,

Salvavam soja.

Sorte, saúde, sucesso, sempre;

Sigam solapando,

Silvícolas!

Para a morte não há fortaleza,

Contudo,

Os fortes não se deixam morrer pela dor.

Morre Jorgina da Silva,

Filha legítima do Brasil,

Corrupta,

Estelionatária do erário público,

Fraudadora do INSS.

Que seja feita justiça:

Pague com juros e correções para o Lúcifer,

Saúva Jorgina.

Filho:

A procedência é a melhor possível, os progenitores são indizíveis, contudo, os tempos mudaram; pelos menos é a justificativa.

Acredita nessa desdita, quem é de desdita;

E por ser, compartilha.

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 25/07/2022
Reeditado em 25/07/2022
Código do texto: T7567114
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