A MENSAGEM DA CANETA
Hoje peguei-me segurando a caneta e, percebi que com leveza, a cada tracejar verbalizava,
Ela de mim nada escutava,
Apenas a voz Consciente do coração que, lá do centro do Ser sussurrava:
-Vá, escrevaaa.
-Mas escreva sem isso que chamam de dor.
-Pois a dor não existe, é apenas o engano que o ego criou.
-Vamos, escreva por favor e, revele o que Sou...
-Sou o Amor em cada sintonia,
-Sou um dos corpus mais sutis em cada energia,
-Sou o silenciar na alma barulhenta,
-Sou o alimento dà alma sedenta,
-Sou o Luzir na escuridão,
-Sou o porvir aos que existirão,
-Sou o Verbo da canção...
-Sou o oposto da inconsciência,
-Sou a Verdadeira essência...
-Sou o que Sou...
Após este último verbo a caneta não mais tracejou,
Pois a mensagem já foi passada,
E agora ela repousava,
Em cima do papel que a pouco lhe amparou.