Minhocultura e Marília Mendonça
Eu sou família. Sou tão família, que amo e cuido de todos os seres vivos, vivos; indiferente do tipo sanguíneo.
Exemplificando, uma minhoca tem valor inestimável, para mim; e ao vê-la agonizando a morte sob sol escaldante, devolvo-a á terra.
Aliás, ambientalmente, essa espécie animal pertencente aos anelídeos, é mais útil, necessária à Natureza, que o homem.
Pena as minhocas não sentirem nada, nem a dor da gratidão. Pois, à continuação, quem não é grato, certamente, é ingrato.
Eu sempre vou fundo, vasculho amiúde a essência, o cerne das emoções, pois é lá que está o oco, o vazio, tão dissimulados pelo Homem; e também pela mulher.
Afinal, são gentes inteligentes de carne, ossos e sentimentos, os quais, paulatinamente, são trocados por fama, holofotes e dinheiro.
P.S : o último excerto é sobre o desconhecimento da rainha da sofrência, Marília Mendonça, à mãe que amamentou-a quando recém-nascida.