Sem Ciência

Uma vez que ganhei uma porca, comprei macarrão parafuso para cozinha-los juntos e comê-los misturados: tudo, ambos azeitados com azeite puro de oliva, muito bem ajustados.

Nesse dia de finados, saí cedo pra encontrar os vivos; e acabei iluminando, acendendo uma vela para todos, exceto para um cágado e um filhote de gamba.

O primeiro estava atravessando a rodovia fora da faixa e o segundo, na lixeira de plástico; e ambos foram salvos por mim.

Escalar alturas de material plástico, é ruim; hein?

No verão, estação de altas temperaturas, reinam mosquitos, moscas e pernilongos.

Como estão bastante encharcadas de água, devido as chuvas de os últimos dias, pendurei as lesmas pelas antenas, no varal.

Por favor, deixe o macaco mono-carvoeiro e os papagaios em paz.

Conscientes de seus papéis no habitat ecológico, são carvoeiros; e não 10 matadores.

Se queres a Natureza viva, elime o bicho predador parasitário.

És biologo? Se sim ou não, é esse bicho mesmo; pensou certo.

Que ciência há nessas soluções caseiras? Por não haver ciência, - aliás, pensamentos de ignorante, reconheço- há muita, bastante (cons)ciência.

Invente, tente, contribua para um Planeta diferente.

Porta do Céu

Vagando em noite alta,

Caçando mel,

Por estreitos lábios e largas matas ciliares densas,

Encontrou a Lua sem centelhas;

Excomungou as abelhas,

E o jardineiro Bolsonaro,

Por não cuidar das Flores vermelhas.

P.S.: defloradas durante o dia e também na madrugada, as Flores berram: "demissão do jardineiro, já!"

Vistes?

Os ventos que passam voando,

Levantam saias e vestidos,

Ouriçando a poeira do passado

Mutável Gambiarreiro
Enviado por Mutável Gambiarreiro em 02/11/2021
Reeditado em 02/11/2021
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