Sem Ciência
Uma vez que ganhei uma porca, comprei macarrão parafuso para cozinha-los juntos e comê-los misturados: tudo, ambos azeitados com azeite puro de oliva, muito bem ajustados.
Nesse dia de finados, saí cedo pra encontrar os vivos; e acabei iluminando, acendendo uma vela para todos, exceto para um cágado e um filhote de gamba.
O primeiro estava atravessando a rodovia fora da faixa e o segundo, na lixeira de plástico; e ambos foram salvos por mim.
Escalar alturas de material plástico, é ruim; hein?
No verão, estação de altas temperaturas, reinam mosquitos, moscas e pernilongos.
Como estão bastante encharcadas de água, devido as chuvas de os últimos dias, pendurei as lesmas pelas antenas, no varal.
Por favor, deixe o macaco mono-carvoeiro e os papagaios em paz.
Conscientes de seus papéis no habitat ecológico, são carvoeiros; e não 10 matadores.
Se queres a Natureza viva, elime o bicho predador parasitário.
És biologo? Se sim ou não, é esse bicho mesmo; pensou certo.
Que ciência há nessas soluções caseiras? Por não haver ciência, - aliás, pensamentos de ignorante, reconheço- há muita, bastante (cons)ciência.
Invente, tente, contribua para um Planeta diferente.
Porta do Céu
Vagando em noite alta,
Caçando mel,
Por estreitos lábios e largas matas ciliares densas,
Encontrou a Lua sem centelhas;
Excomungou as abelhas,
E o jardineiro Bolsonaro,
Por não cuidar das Flores vermelhas.
P.S.: defloradas durante o dia e também na madrugada, as Flores berram: "demissão do jardineiro, já!"
Vistes?
Os ventos que passam voando,
Levantam saias e vestidos,
Ouriçando a poeira do passado