LABIRINTO DE MINH’ ALMA




Horizonte distante, imerso em mim,
Tece altas doses de sentimentos
Percorre insondáveis portas sem fim
Quer respostas aos descontentamentos.

Indelével procura por trilhas remotas
Minha existência quase nunca sossega
São muitas saídas, impagáveis cotas,
Que a alma cansa e às vezes sonega.

Ela silencia por momentos fugazes
Tentando recompor o seu desatino
Quieta, flana pelos momentos e ares.
Encontra a paz, essência de seu destino.

Denise Severgnini
04/11/2007
14:30
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LABIRINTOS DA ALMA