A MULHER QUE GOSTAVA DE TOMAR UM TRAGO...
Nua e gostosa, dava de comer
Aos animais selvagens.
Eles lambem seus peitos,
Gastam-lhe o sexo docemente,
Alimentam-se
Dessas carnes mais profundas.
Ao amanhecer, ela fecha suas pernas.
Os animais gemem a princípio,
Rugem depois,
Despedaçam-na com suas garras.
A bela indiferente diz:
Até amanhã! E dorme.
Os animais, de guarda, protegem
Seus despojos.
Eu invento um rio de álcoois profundos...
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