PLANETÁRIO...
Habilmente move o seu taco de bilhar
A bola se surpreende, gira,
Retrocede confusa e cai.
O jogador insiste. Acompanha o movimento de seu braço com um leve sorriso.
A bola gira para sempre, finalmente, não é está a ordem do universo?
Essa mão ágil, exercitada, miserável, que avança e cresce sobre a viva astrologia de um p(l)ano celestial.
Essa mão que agarra e executa,
Que derrota e mata.
Mão com olhos para ver, com lábios para nomear, com ouvidos para NÃO escutar.
Tudo é possível nela.
Essa mão é inimiga:
A solidão.
(Em breve iniciarei outra partida...)
Tácito