Que desbunde!
Era da comunicação, que desbunde!
Saber falar, silenciar, escutar, meditar, contemplar, sentir.
Presença, contato humano, vibração, tom da voz, cor dos olhos, lágrimas, gargalhadas e sorrisos na face. Nenhuma máquina sabe fazer isso.
Mas...
Também era da incomunicação, que Babel!
Quanta tagarelice, quanta balela, quanta falácia, quanto ruido!
Quantos encantadores mentirosos!
Quanta gente falsa reclamando da falsidade!
Quantos falantes e autofalantes solitários, egoístas, narcisistas, cegos, mudos e surdos.
Autocrítica: quantas mentiras ouvimos, vimos e contamos hoje?