NADA dura eternamente



A vida que podemos ver e sentir, como seres humanos, não dura. É dura. E duramente acaba. Então morremos.

Tudo passa. Mesmo assim tem dia que sofremos pelo que queremos mas não sabemos se podemos ou vamos ter.

O medo, a insegurança, são dolorosas limitações.

Aceitar que temos somente a nós mesmos, intimamente e profundamente, só nós nos vemos, nos sentimos.

Aceitar que as pessoas não são nossa propriedade...

Que ninguém é de ninguém, por mais que por algum tempo conosco esteja... Ah! Tão difícil...

Uma difícil tarefa que faz doer de angústia coração...
Deixar e seguir, seguindo com dor, com falta, sem pedaços, profundas marcas no sentir...

Ah! Tudo passa! Tudo vai ficando para trás.
E nós, cada dia mais, menos nós e mais o que fomos e já deixamos de ser, pois cada dia nos mutamos...

Sei não, já não sei mais o que pedir, nem o que querer; melhor deixar fluir, e seguir no caminho de cada dia, sem muito pedir, apenas aceitar e agradecer... E ir de encontro ao que vier, sem medo de ter que deixar...




 
Maria Tereza Bodemer
Enviado por Maria Tereza Bodemer em 19/08/2020
Reeditado em 25/08/2020
Código do texto: T7040696
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