MÁSCARAS VII (segue a saga...)
Prende, na porcelana dourada
de tua bela máscara,
mais que olhos tristes,
mais que sorrisos cintilantes.
Desprezo esse riso, ideal da natureza.
Riso de vitrine,
bela máscara, belo dourado!
Dourado como meus sonhos.
Ouço o play back tocando,
som de tropel de humanos.
Voam-se os anos... os planos...
Jamais aos palcos,
jamais voltará à ribalta .
Ah! como gostavas de representar,
dispa-a, meu Deus! Deixe-a cair...
T@CITO/XANADU