MÁSCARAS II
Olho para vida,
sem nada ver.
Exilo-me da vida
sem nada levar.
Meu rosto encoberto,
caminha sem rumo.
Banido do mundo,
Fugindo de olhares.
Anônimo do mundo
sem nome
sem forma
vagando no submundo.
Na máscara azulada fica
o riso da música surda.
Havia brilho, havia cor.
Havia ainda a ausência do meu rosto.
T@CITO/XANADU