PUPILAS CEGAS
O explendor cega pelo excesso de luz...
No silêncio desses olhos mudos
Dois mundos, duas retinas
São quimeras cristalinas
Sonho de meninas
Atentas observam
O pêndulo que oscila
Ora luz, ora treva
De almas que rondam
Trevas de pupilas cegas
Prisões eternas
Cegueira, onde ver é pensar
Tontas, cegas, da visão servas!
(Malditos olhos tristes!)
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