SACO...!
Há a opção de sair de casa
Mas já perdi o jeito
Não tenho o dom da boemia
Há o livro de cabeceira
Porém, o texto me recusa.
Há a maquininha de fazer doido
Resumos cotidianos e contemporâneos
Terremotos, epidemias, enchentes
Gente sem casa, casa sem gente
Humilhação e desespero doído.
Estamos quase em Setembro
A primavera será em breve
Já sinto a vida em festa
Da ultima ainda me lembro
Cores e perfumes, ainda nos resta.
Agarro-me ao invisível
Mas vou indo de encontro ao inexorável
Sem saber porque, emudecido.
Ensejo de felicidade
Num mundo despresível.
T@CITO/XANADU