Subjugações

De tantas formas me embaraço

Que perco do que sou

a tentar descobrir ver um traço

de tudo que absorvo por onde vou.

Como navegar seguro neste mundo,

ante abismo levado por correntes,

que só me debruça em poço profundo

e me força a assim pairar indolente

Já que não há ventos que me icem,

Já que não há velas que me levem,

Já que meus braços se amarraram

às pernas que já me sequestraram.