Carta para Paula.
Oi, Paula, tudo bem?
Vim aqui te dizer umas verdades.
Você lembra de quando se apresentava por outro nome? Lembra do quanto você gostava de ser aquela pessoa?
Então, que tal voltarmos?
Eu não quero ser você agora, mas preciso de você para continuar existindo.
Lembra de quando você era tão auto-suficiente que você mandava “tudo se explodir”? Que tal a gente voltar a ser aquela pessoa?
Lembra de quando a sua bolha era seu mundo? Que tal a gente voltar pra lá, hein?
Viver contigo agora é estranho...
Tão meiga, ansiosa, carinhosa...
Carente.
Que tal a gente fazer de conta que a Paula não existe?