Eu? Ser concebido num ventre materno sem saber como seria, como viria, como pensaria. Ser que cresceu entre luz e sombras, amor e ódio, suavidade e dor num universo só meu, criado em apenas uma mente: a minha. Ser que talvez exista - ou não - para ser o quê deseja e que talvez nem exista! Um ser chamado por um nome que não escolheu como pode escolher o de seus textos, com a personalidade formada por anos de vivência e da convivência com outros seres. Um ser sensato e insensato, um ser imaginário ou o mais real que existe.
