Triste Algoz
Continua chovendo incessantemente, e pela cara do tempo, não deve parar tão cedo. Enquanto isso, enfurnado fico na minha alcova, clamando para que ela volte. Nas calçadas e paredes, o verde escuro começa a destacar. Lá estão os meus queridos no pé de conde, será que não sentem frio? Bem que eles poderiam ter um agasalho, para se protegerem da chuva.
Ontem, mais um abotoou o paletó. Ela é uma das poucas certezas que temos no mundo. Podemos até tentar esquivar-se dela, mas quando menos, estivermos esperando, ela baterá em nossa porta.
Desculpa meus queridos, ela não bate na porta, simplesmente entra sem ser convidada, por onde passa vai deixando seu rastro de dor, tristeza e saudade. Causadora de incontáveis debates, principalmente na filosofia, todavia por mais que nos esforcemos, jamais conseguiremos explicá-la e muito menos aceitá-la.
Ouço uma infinidade de pessoas, dizerem que devemos nos prepararmos para a sua chegada, no entanto qual o mortal que conseguirá essa proeza. Por mais cristão que alguém seja, e possa anunciar as delícias do paraíso, sempre protelará a sua ida, para a maravilhosa Glória.
Assim como no passado, os Israelitas murmuraram e pereceram no deserto, a verdade é que até hoje, todos reclamam da vida, mais ninguém quer ser visitado pela “Senhora da foice”.
Epicuro no seu enunciado sobre a morte, tentou ignorá-la ao dizer: "A morte é uma quimera: porque enquanto eu existo, ela não existe; e quando ela existe, eu já não existo". Como negar sua existência, se sempre ela estar perambulando por aí. Será que somente eu, vivo a fugir desse algoz?
Continua chovendo incessantemente, e pela cara do tempo, não deve parar tão cedo. Enquanto isso, enfurnado fico na minha alcova, clamando para que ela volte. Nas calçadas e paredes, o verde escuro começa a destacar. Lá estão os meus queridos no pé de conde, será que não sentem frio? Bem que eles poderiam ter um agasalho, para se protegerem da chuva.
Ontem, mais um abotoou o paletó. Ela é uma das poucas certezas que temos no mundo. Podemos até tentar esquivar-se dela, mas quando menos, estivermos esperando, ela baterá em nossa porta.
Desculpa meus queridos, ela não bate na porta, simplesmente entra sem ser convidada, por onde passa vai deixando seu rastro de dor, tristeza e saudade. Causadora de incontáveis debates, principalmente na filosofia, todavia por mais que nos esforcemos, jamais conseguiremos explicá-la e muito menos aceitá-la.
Ouço uma infinidade de pessoas, dizerem que devemos nos prepararmos para a sua chegada, no entanto qual o mortal que conseguirá essa proeza. Por mais cristão que alguém seja, e possa anunciar as delícias do paraíso, sempre protelará a sua ida, para a maravilhosa Glória.
Assim como no passado, os Israelitas murmuraram e pereceram no deserto, a verdade é que até hoje, todos reclamam da vida, mais ninguém quer ser visitado pela “Senhora da foice”.
Epicuro no seu enunciado sobre a morte, tentou ignorá-la ao dizer: "A morte é uma quimera: porque enquanto eu existo, ela não existe; e quando ela existe, eu já não existo". Como negar sua existência, se sempre ela estar perambulando por aí. Será que somente eu, vivo a fugir desse algoz?