A Bondade do Justo
Escrito de maneira sucinta e direta, que o Diabo com seus olhos flamejantes e infinita bondade, não leia este texto. E por favor Diabo, não se meta onde não está sendo chamado. Os justos agradecem imensamente!
Da mesma maneira que confundem bondade com justiça, confundem cultura ampla e refinada, com formação educacional diplomada. E para àqueles menos esclarecidos que se deixam enganar pelo maqueting político criado em torno do assunto Educação, cultura e diploma são conhecimentos totalmente opostos, tal qual misturas heterogêneas não miscíveis.
E enquanto o bondoso, na maioria das vezes não leva em consideração, o justo preza pela honestidade, respeito, imparcialidade, pelo limite entre o sim e o não, pela aplicação corretiva entre o certo e o errado; e indiferente à crença religiosa, cor, interferência familiar, questões ideológicas, poder aquisitivo e amizades próximas , aplica-os conforme necessitados pelas ocorrências dos fatos.
Portanto, o justo não permite clientelismos, favorecimentos e privilégios de uma, ou outra parte; mas dá à quem de direito, por justiça, merecimento e não por direito, mas pelo dever de ter realizado a tarefa com presteza e apreço. Convenhamos que àqueles que praticam a justiça em toda sua inteireza, não são benquistos , não são amados, não são vistos com bons olhos pela multidão; e o pior, como conhecido historicamente e biblicamente, caminham quase que sozinhos.
Os justos são arredios, insociáveis, e por não se permitirem à maioria, isolam-se da manada; pois a expressão: "eu sou justo" está, deliberadamente para todos, mas ser justo no momento que o ato necessita de justiça e doa em quem doer, é para meia dúzia de viventes catados a dedo pela consciência. Ser justo é o estreito e afunilado buraco da agulha, o qual, poucos se atrevem entrar; em contrapartida, a multidão vaga e zumbiza em fila indiana, feito mosca em carne rançosa exposta aos raios do sol.
Caminhando em via contrária ao marqueting político sobre a Educacão e plenamente aceito e divulgado pela fala do povo, a justiça é uma bela e bondosa paisagem emoldurada em um quadro jamais pintado, ou visto por àquele que diz ser bondoso; pois, assim como a cultura, a verdadeira bondade plena, justa e equilibrada não está para os dois pratos de uma balança, rigorosamente, aferida e parametrada nos conceitos e aplicabidade da própria justiça e igualdade.
E uma vez que a justiça é outra, é preciso, urgentemente, recriar uma justiça que seja justa, tanto quanto, redemocratizar a democracia; e em mesma proporção, culturalizar a deseducada Educacão, que via de regra, resume ao distribuir planos em pedaço de papel assinados; e nada mais.